A maioria das indicações geográficas brasileiras é de pequenos negócios
O agronegócio é o seguimento que possui o maior número de Indicações Geográficas brasileiras. Dos 67 IGs que existem, 51 são do agronegócio, ou seja, 76%. Logo após, aparece o setor de artesanato com 13,4%. Há cerca de 17 anos o Sebrae em parceria com o Instituto Nacional da Propriedade (INPI) dá apoio aos pequenos negócios envolvidos com as Indicações Geográficas. O Sebrae visa fortalecer as origens vinculadas a produtos e serviços diferenciados nos próximos anos, por meio de tecnologia e inovação, para alcançar novos mercados no Brasil e no exterior. Os pequenos negócios se destacam na participação nos grupos de produtores de regiões por produzirem em pequena escala de forma artesanal. A Unidades da Federação com maior número de Indicações Geográficas são Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná. No Brasil, existem IGs de regiões produtoras de vinho, café, cacau, queijo, cachaça, artesanato, mármore, calçados, entre outros. O Sebrae atua com as IGs em três momentos: a descoberta (identificação de potenciais IGs), estruturação (apoio e orientação técnica aos produtores) e decolagem (consultoria e orientação para ampliação da produtividade e acesso à mercados por meio do Sebratec).
Confira a relação das IGs no Brasil. Clique aqui.
Metas do Sebrae para as IG até 2023:
• 150 potenciais IGs identificadas
• nova plataforma Sebrae de promoção das IGs
• 34 novas IGs registradas no INPI
• Selo brasileiro das IGs lançado
• IGs de produtos de origem animal usando o Selo Arte
Fonte: Agência Sebrae de Notícias via CACB