Foto: Pedro Teixeira / Agência O Globo

Apps como Rappi e iFood reduzem taxas e ofertam crédito para evitar falência de bares e restaurantes

Foto: Pedro Teixeira / Agência O Globo

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Com o agravamento da pandemia e o aumento das medidas de restrições de funcionamento, os aplicativos de entrega estão criando pacotes de medidas para ajudar bares, lanchonetes e restaurantes. As ações incluem reduções de taxas cobradas, adiantamento no pagamento das vendas e até empréstimo. Além do socorro, elas visam a sustentar o setor, que ainda não se reergueu do baque do ano passado e hoje se apoia no delivery.
Até agora, foram mais de 300 mil estabelecimentos fechados no país e um milhão de postos de trabalho fechados. A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) projeta que mais 40 mil possam ter o mesmo fim nos próximos meses, se não houver ajuda.
A Rappi anunciou na segunda-feira que vai disponibilizar um fundo de R$ 100 milhões para crédito aos restaurantes, antecipar o repasse das vendas de 14 para sete dias, isentar taxas por 90 dias para novos parceiros e criar um fundo de marketing para oferecer mais cupons de desconto.
Para os clientes, o aplicativo vai oferecer gratuitamente, por 30 dias, o Rappi Prime, o serviço premium por assinatura, que tem frete grátis e descontos.
— As principais queixas dos restaurantes são queda no faturamento e dificuldade de acesso a crédito. O empréstimo da Rappi pode ser solicitado por qualquer restaurante parceiro, novo ou atual. O limite, juros e outros detalhamentos serão analisados individualmente — explica o diretor regional do Rappi para o Rio, Guilherme Mynssen.
No início do mês, o iFood também implementou medidas de socorro para este ano. Para os restaurantes que operam com a logística da plataforma, a taxa de entrega foi reduzida de 23% para 18%, e para os restaurantes que atuam com entrega própria, as taxas passaram de 12% para 11%. As reduções são automáticas e vão até o fim deste mês.
A empresa também aderiu ao repasse antecipado das vendas pelos próximos três meses e vai disponibilizar este ano mais R$ 500 milhões em linhas de crédito aos restaurantes, com taxas e condições especiais.
E, em fevereiro, a Uber Eats zerou a taxa para pagamentos diários para os restaurantes parceiros e tirou a cobrança de pedidos para quando o cliente busca a comida. Ainda trouxe de volta a opção de doar R$ 2 aos restaurantes favoritos, além de reforço nas ações de marketing.
Para o presidente da Abrasel, Paulo Solmucci, as medidas fazem diferença no caixa dos pequenos negócios. Contudo, ele defende que os prazos com redução ou isenção de taxas sejam maiores, uma vez que os comerciantes precisam de fôlego para fluxo de caixa e, numa via de mão dupla, são fundamentais para o crescimento das plataformas.
Com o isolamento, o mercado de delivery cresceu, sendo muitas vezes a única opção de restaurantes. Segundo a Abrasel, a quantidade de empresas que usam aplicativos de entrega triplicou no último ano: hoje são cerca de 200 mil.

Fonte: O Globo via CACB

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Pronampe permanente está na pauta do Plenário

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O Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) pode ser transformado em política oficial de crédito, com seus recursos usados de forma permanente, como forma de consolidar o tratamento distinto reservado aos negócios mantidos por micros e pequenas empresas. O Projeto de Lei (PL) 5.575/2020, com esse objetivo, deve entrar na pauta da sessão do Senado a partir desta quarta-feira (10).

Do senador Jorginho Mello (PL-SC), o texto autoriza a União a aumentar sua participação no Fundo Garantidor de Operações (FGO) para a concessão de garantias no âmbito do Pronampe. O programa foi criado como sistema de crédito emergencial para a pandemia de covid-19 por meio da Lei 13.999, de 2020. O texto a ser votado pelos senadores regulamenta o artigo 13 dessa lei para reforçar o caráter permanente do programa.

“O artigo 13 da lei já definia que o Pronampe poderia ser utilizado de forma permanente como mecanismo de concessão de crédito para as micro e pequenas empresas. Porém, não definimos como isso ocorreria. Este projeto tem esse objetivo, regulamentar as formas de como serão feitas essa continuidade do Pronampe no ano de 2021 e nos próximos anos”, ressalta Jorginho Mello na justificativa do projeto.

O autor do texto ressalta ainda que o Pronampe foi um dos melhores programas de crédito já feito com viés de estimular o crédito para as micro e pequenas empresas.

“Foram cerca de R$ 37,5 bilhões de crédito ofertado a mais de 470 mil empresas no Brasil todo, um enorme sucesso. Claro que entendemos que poderiam ter sido ofertados mais recursos. Contudo, compreendemos que a pandemia forçou o governo federal a envidar recursos financeiros nos mais diversos setores da economia. O Pronampe, sem sombra de dúvida, salvou milhares de empresas e, automaticamente, milhares de empregos. Agora, queremos postergar um programa de crédito que foi fantástico”, observa Jorginho Mello.

Linha de crédito

De acordo com o projeto, a linha de crédito concedida no âmbito do Pronampe corresponderá a até 30% da receita bruta anual calculada com base no exercício anterior ao da contratação, salvo no caso das empresas que tenham menos de um ano de funcionamento, hipótese em que o limite do empréstimo corresponderá a até 50% do seu capital social ou a até 30% de 12 vezes a média da sua receita bruta mensal apurada no período, desde o início de suas atividades, o que for mais vantajoso.

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) receberá bimestralmente do agente responsável pelo FGO os dados cadastrais relativos às operações concedidas no âmbito do Pronampe, para ofertar a provisão de assistência e o crédito orientado às microempresas e empresas de pequeno porte destinatárias da linha de crédito.

As instituições financeiras participantes poderão formalizar operações de crédito no âmbito do Pronampe nos períodos estabelecidos, observados os seguintes parâmetros: taxa de juros anual máxima igual à taxa do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic), acrescida de 1,25% sobre o valor concedido, para as operações concedidas até 31 de dezembro de 2020; e de seis por cento sobre o valor concedido, para as operações concedidas a partir de 1º de janeiro de 2021.

O Banco do Brasil disponibilizará consulta das pessoas físicas e jurídicas que se beneficiaram do Pronampe, com a discriminação dos montantes já contratados. As instituições participantes do Pronampe operarão com recursos próprios e poderão contar com garantia a ser prestada pelo FGO Pronampe até 100% do valor de cada operação garantida, com cobertura pelo fundo da inadimplência limitada ao valor máximo segregado pelo administrador do FGO para a garantia da carteira da instituição participante do Pronampe, não podendo ultrapassar 85% da respectiva carteira à qual esteja vinculada.

Por fim, o projeto exclui das operações de crédito garantidas pelo Pronampe os profissionais liberais que tenham participação societária em pessoa jurídica ou que possuam vínculo empregatício de qualquer natureza.

Fonte: Agência Senado via CACB

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Governo Federal facilita o acesso ao crédito a empresas e pessoas físicas

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O Governo Federal publicou a Medida Provisória (MP) Nº 1.028, que suspende até 30 de junho de 2021 uma série de exigências previstas em lei para contratação de operações de crédito com instituições financeiras e privadas. O objetivo é simplificar e agilizar os processos de análise e liberação de créditos a empresas e pessoas físicas que ainda estão com dificuldades devido aos impactos econômicos produzidos pela pandemia da Covid-19.

Segundo a MP, os bancos no processo de concessão de empréstimos, ficam dispensados de exigências como a entrega da Relação Anual de Informações Sociais (Rais); a quitação das obrigações eleitorais; a regularidade com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS); a regularidade com o Imposto Territorial Rural (ITR) para obtenção de crédito rural; entre outras.

O texto da MP também revoga, em caráter permanente, a necessidade de apresentação de Certidão Negativa de Débitos (CND) pelas empresas, nas operações de crédito com instituições financeiras que envolvam recursos captados por meio da Poupança.

Fonte: Gov.br via CACB

Ibovespa tem forte alta, impulsionado por corte de juro pelo BC

O Ibovespa opera no campo positivo desde o início da sessão, impulsionado pelo corte de juros anunciado pelo Banco Central (BC) no dia anterior. Também ajudam os ganhos do minério de ferro e do petróleo no exterior. O índice da Bolsa paulista, que abriu na casa dos 62 mil pontos, subia 2,77% às 10h40, para 64.177 pontos. Caso feche nesse nível, será o maior patamar desde novembro de 2015.


URL: Ibovespa tem forte alta, impulsionado por corte de juro pelo BC
FONTE: Uol-Economia

Produção industrial da zona do euro cresce mais do que o esperado em novembro

BRUXELAS (Reuters) – A produção industrial da zona do euro aumentou muito mais do que o esperado em novembro uma vez que as empresas elevaram acentuadamente a produção de bens de consumo não duráveis, como vestuário ou gêneros alimentícios, um sinal de melhor crescimento no último trimestre de 2016.


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FONTE: Uol-Economia

Volume de serviços tem ligeira alta em novembro, mas fraqueza no 4º tri permanece

SãO PAULO, 12 Jan (Reuters) – O volume de serviços no Brasil subiu ligeiramente em novembro após três meses de queda, mas sem indicar recuperação consistente diante da recessão no país e mantendo a fraqueza no quarto trimestre.


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FONTE: Uol-Economia